Um dos fotógrafos documentais mais importantes de sua geração, Martin Parr ganhou uma mostra em sua homenagem no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. A exposição Parrtificial reúne 244 fotos e é a maior retrospectiva do artista já realizada na América do Sul.

Martin Parr é um dos grandes nomes da fotografia contemporânea e se consolidou com registros da intimidade da vida moderna, sempre com um olhar mordaz que documenta especialmente as classes sociais da Inglaterra.

A exposição foi dividida em autorretratos do fotógrafo, foto livros e sua enorme coleção particular, sátiras dos clichês do estilo de vida britânico, cliques de casais que, nas palavras de Parr, “perderam o brilho nos olhos”, cliques de lugares

prediletos de turistas, fotografias de praias pela Europa, América Latina, EUA e México e reflexões sobre a sociedade de consumo.

Endereço: Av. Europa, 158 – Jardim Europa, São Paulo – SP, 01449-000
Parrtificial

Como parte do aquecimento para a 32ª edição da Bienal, o final de semana na capital paulista será artsy com a estreia do Art Weekend São Paulo que, até domingo, promove “um circuito de arte que convida você a ocupar a cidade”.

                                         Arte a Mão Armada de Carmela Gross (Foto: Galeria Vermelho)

A programação é intensa e foi dividida em quatro trajetos entre Centro/Barra Funda, Itaim, Jardins e Pinheiros/Vila Madalena com 36 galerias paulistanas e mais de 130 artistas exibindo seus trabalhos. O mais bacana é que as galerias vão funcionar em horários estendidos e, para quem quiser aproveitar ao máximo a programação intensa de exposições, será disponibilizado um serviço de transporte sem custo entre as galerias participantes.

Programe-se baixando o guia completo do Art Weekend São Paulo aqui.

A 32ª edição da Bienal de São Paulo tem a “incerteza” como eixo central, afinal, vivemos em tempos de mudanças contínuas e a arte contemporânea pode oferecer estratégias para acolher ou habitar essas dúvidas.
 

Se de um modo mais objetivo a incerteza costuma estar associada a crises e tomadas de decisões, na arte ela é sinônimo de desordem, ambiguidade e contradição, e é a partir dela que surgem questionamentos e também novas possibilidades.

E se pudéssemos aplicar essa maneira de pensar e de fazer da arte em nosso cotidiano, aprendendo a conviver com a incerteza? Os quase 90 artistas e coletivos que participam desta edição partiram desse ponto para falar de temas como a diversidade cultural, o potencial transformador da imaginação e até catástrofes ambientais. As obras com formatos que vão de vídeos a instalações ficam em cartaz no Pavilhão da Bienal até dezembro. Imperdível!

 
Endereço: Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Ibirapuera, São Paulo – SP, 04094-000

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva