Depois de mudar de endereço por quatro vezes em 84 anos de existência, o Whitney Museum of American Art agora habita uma estrutura escultural de vidro e aço no Meatpacking District, bairro de Nova York que antes abrigava açougues e hoje é destino certo para quem procura lojas e restaurantes badalados.

O New Whitney Museum tem a assinatura do arquiteto Renzo Piano e além de espaço adicional para exibir melhor a sua coleção permanente (um acervo único da arte americana moderna e contemporânea), o novo edifício também inclui uma galeria de exposições especiais, um centro de educação, um teatro e uma área ao ar livre com vista para o High Line.

É nesse espaço externo que está a instalação temporária Mary Heilmann: Sunset, com várias cadeiras coloridas espalhadas pelo terraço para incentivar os visitantes a saírem do museu e interagir com a paisagem urbana.

Outra mostra que está em cartaz é a America is Hard to See, que dividiu os andares do New Whitney em capítulos temáticos para a exibição de mais de 600 obras multimídia, propondo uma reflexão sobre a história da arte nos Estados Unidos do início do século XX até hoje.

Depois de se inspirar passeando pelo New Whitney, não deixe de visitar a loja do museu que é recheada de livros e gifts artsy. E se a fome apertar, o restaurante e o café comandados pelo chef Danny Meyer são uma ótima pedida.

Endereço: 99 Gansevoort St, New York, NY 10014, Estados Unidos

Whitney Museum of American Art

O Museum of Contemporary Art é o principal museu da Austrália e um dos pontos obrigatórios para se conhecer em Sydney. Reaberto em 2012, ele foi completamente modernizado, mas características da construção original como a fachada Art Déco foram conservadas.

A coleção do MCA é composta por mais de 4 mil trabalhos de arte contemporânea local e internacional entre fotografias, instalações e pinturas. Uma curiosidade é o acervo especial com obras de artistas aborígenes e nativos do Estreito de Torres, que conserva a história do que há de mais tradicional em arte no país.

Além do calendário de exposições temporárias, o museu ainda mantém uma programação semanal de exibição de filmes eleitos por artistas e curadores do MCA e programas educacionais para incentivar e expandir a capacidade criativa.

Antes de encerrar o passeio, não deixe de visitar o café que ocupa a cobertura do museu e tem uma vista incrível da Opera House, um dos cartões postais da cidade!

Endereço: 140 George Street, The Rocks NSW 2000, Austrália

Museum of Contemporary Art Australia

Em cartaz no Metropolitan Museum of Art até setembro, a exposição Unfinished nasceu de uma questão: quando saber que uma obra de arte está concluída? Dos mestres da Renascença até chegar a artistas mais contemporâneos, a mostra reúne 197 trabalhos incompletos assinados por Ticiano, Rembrandt, Turner, Cézanne, Lygia Clark e Jackson Pollock só para citar alguns nomes.

A exposição aborda um assunto crítico para a prática artística, com pinturas e esculturas que não foram terminadas, mas também trabalhos non-finito

style deliberadamente inacabados e, como adianta o subtítulo da mostra, parecem deixar visíveis os pensamentos de cada artista.

As obras da mostra são um convite para a imaginação do espectador, que pode contemplar esboços e idealizar como cada obra seria se estivesse “pronta”. O retrato que sintetiza a exposição, um quadro de Alice Neel de 1965, não foi terminado propositalmente para simbolizar a

vida de alguém que foi interrompida. Must see!

Endereço: 1000 5th Ave, New York, NY 10028, Estados Unidos

Unfinished no MET

Conhecido por reinventar a moda do século XX, apresentando inovações de estilo como a manga-melão, os vestidos “saco” e babydoll e o chapéu-véu, o estilista espanhol Cristóbal Balenciaga é homenageado em nova exposição no V&A Museum, em Londres.

A mostra, intitulada Balenciaga: Shaping Fashion, é a primeira dedicada ao grande couturier e coincide com o aniversário de 100 anos da maison que leva seu sobrenome.

Com cerca de e 100 peças de vestuário e 20 chapéus criados pelo designer, além de croquis, fotografias e vídeos, a exposição relembra a trajetória do estilista e sua influência nos trabalhos de outras marcas.

Em cartaz de 27 de maio de 2017 até 18 de fevereiro de 2018.

Endereço: Cromwell Road, London, SW7 2RL

Talvez Pedro Correia de Araújo seja um nome que poucos associem ao Salão Revolucionário de 1931. Mas ao lado das obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti, estavam as pinturas do artista. De família Pernambucana, nasceu em Paris e, pela primeira vez, ganha mostra dedicada ao seu trabalho – de suma importância para a história da arte brasileira.

No subsolo do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Pedro Correia de Araújo: erótica reúne cerca de 70 obras pintadas entre 1929 e 1955, período que enfoca a sensualidade latente de suas produções. Retratando, especialmente, mulheres negras, o erotismo de suas telas se manifesta como algo racional e matemático, não se resumindo apenas na mera tentativa de expressão corporal e passando longe da estetização do mundo e dos objetos.

A exposição faz parte da programação do museu, que gira em torno do tema Histórias da Sexualidade. Dividida em quatro eixos (nus, danças, retratos e a série erótica), fica em cartaz até o dia 18 de dezembro de 2017.

Museu de Arte de São Paulo – MASP

Endereço: Avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP, 2º subsolo